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16 de novembro de 2010

Mesquinha Vida

Pobre ser que a vida leva
Seus resquícios se apagaram
Pelo caminho que o destino
Te arrastou


Serena alma que a luz deixa
Seus ouvidos clamam de agonia
Pelo vasto vale da escuridão
Te cerrou

Valente espírito que o vento sopra
Seus sentidos cessaram
Pelo horizonte distante
Te abandonou

Simples corpo que o frio aflige
Seus olhos se fecharam
Pelo vácuo inexistente
Te lançou

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